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Charles Zviak foi um homem que, há duas décadas, viu a necessidade de um
amplo estudo sobre couro cabeludo e cabelo que atrairia um grande número de
leitores em muitas artes do mundo. Ele imaginou que um volume eclético
promoveria interações e colaborações entre dermatologistas, cosmetologistas,
farmacêuticos, químicos, físicos, toxicologistas e até psicólogos. Esses diversos
especialistas poderiam explorar um texto autoritário que forneceria informações
práticas sobre uma variedade de assuntos sem textos especializados com foco
restrito.
Sua missão era cobrir de forma concisa uma ampla gama de tópicos
relacionados a todas as etapas do desenvolvimento de produtos seguros e
eficazes para o cuidado do couro cabeludo e dos cabelos, tanto para a saúde e
doença. Dermatologistas e cosmetologistas ocupavam domínios bastante
separados com pouco diálogo entre os dois, o primeiro lidando com a doença e
o segundo com aparência.
O estrato córneo era o limite entre os dois com os cosmetologistas
principalmente aplicando substâncias inertes na superfície para realçar a beleza
enquanto os dermatologistas usaram drogas ativas para moderar processos de
doença nos tecidos viáveis.
Zviak foi, na verdade, o primeiro a reconhecer que essa divisão era artificial,
enganosa, e biologicamente insustentável. Ele teve a visão de pressagiar minha
definição posterior de “cosmecêuticos”, que se referiam a um amplo espectro de
substâncias tópicas situadas entre os polos arbitrariamente opostos de drogas e
cosméticos.